terça-feira, 1 de setembro de 2009

Os efeitos do pecado e a cura

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Tiago 1.15

Seguindo a análise da origem do pecado descrita no post anterior, podemos ver que a única e real consequência do pecado é a morte.
Fomos feitos para sermos eternos. Deus criou o homem para viver e governar esta terra sem sofrimentos, nem dores e sem a morte.
A partir do momento que o homem erra o alvo e ofende o caráter de Deus andando por caminhos desaprovados pelo Criador passa a escrever um destino triste para a sua vida.
Tiago ao escrever esta bela carta ao crentes judeus, ele os exorta primeiramente a vencer as tentações. Entendemos que este é o ponto inicial de uma possível queda (morte), por isso que no versículo 12 do primeiro capítulo somos considerados bem-aventurados por suportar as tentações.
Adão e Eva foram tentados. Tiveram opções e poderiam ter escolhido a resistência (Tg. 4.7).
Somos tentados todos os dias e de diversas formas. Nosso inimigo nos cerca e arma ciladas, parecendo às vezes não termos saída, mas Tiago 4.7 nos ajuda a entender dois fundamentos: sujeição total a Deus e resistência ao Diabo para que este se afaste de nós.
Tudo parece muito bonito, simples, fácil, etc... mas só se torna possível quando realmente ficamos na dispensação da graça de Deus, pois sem ela, a graça, seríamos pecadores irreconciliáveis.
Se nós que vivemos ouvindo a palavra de Deus, adorando-O com louvores, pregando esta palavra maravilhosa e mesmo assim somos todos os dias bombardeados pelo inimigo, o que dizer daquele pecador que ainda não teve a oportunidade de conhecer Salvador?
Uma vez tentado, seduzido pela concupiscência (desejo desenfreado) da carne e dos olhos, sem compreender como desagrada à Deus dá espaço para a satisfação da carne e isto gera a morte.
Quem está morto não vê, não ouve, não caminha e não sente. Este é o resultado do pecado no homem.
Ele para de enxergar o mundo espiritual e tudo passa a ser normal para ele, diz que a prostituição, o adultério, os vícios, o homossexualismo e outros males deste mundo são aceitáveis dentro da sociedade e que Deus não se importa com o nosso comportamento. O homem morto no pecado não ouve as exortações, os aconselhamentos, a Palavra de Deus e segue sua própria consciência cauterizada. O pecado tira a capacidade do homem de caminhar para o céu. Às vezes, por não ter força, outras vezes por não enxergar o caminho e por último ele perde a sensibilidade do Espírito Santo, pois está anestesiado pelo pecado.
Jesus é o remédio contra o pecado. Ele foi morto de forma cruel para que tívessemos direito a vida eterna. Não somos mais reféns do pecado, pois Cristo nos libertou e nos ressucitou juntamente com Ele, e agora a vida que verdadeiramente vivemos, vivemos nEle, por Ele e pra Ele. Aleluia!

Um comentário:

  1. Entre o físico e o celestial há uma distância. Cabe a cada um de nós percorrê-la.

    Quanto mais próximos do celestial estivermos, mais distantes do físico e vice-versa.

    Jesus nos salvou, o véu foi rasgado, temos entrada permitida no Céu. Contudo, conforme destacado no post, sem a necessária dependência de Deus e resistência ao Diabo não seremos reconhecidos naquele dia (Mt. 7:23).

    Wandork, que o Espírito Santo continue te enchendo de sabedoria, a fim de que esta seja dividida conosco.

    Muito obrigado! Deus te abençoe.

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Obrigado por comentar. Que a graça de Deus tranborde em sua vida. Paz!