sábado, 21 de abril de 2012

A paz do Senhor Jesus.
Um vídeo realista e com uma mensagem simples, honesta e muito necessária para os nossos dias.
Paul Washer surpreende mais uma vez na seriedade com que trata a obra de Deus.

Fiquem na Paz!


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Salmo 91

Parei pra refletir sobre o Salmo 91 e fiquei perplexo por nunca ter observado certos detalhes.
O que mais vemos são pessoas que citam de forma decorada este belo texto bíblico. Pessoas que deixam a Bíblia aberta no Samo 91 como se no texto em si houvesse alguma magia que o protegesse do mal. Causa-me tristeza quando ouço alguns dizerem que iram ler o Salmo 91 antes de orar, etc.
Vejo em tudo isso: idolatria, falta de fé em Deus, misticismo, simpatia, supertição,...
Não estou sendo exagerado. Em primeiro lugar vejo que as pessoas esqueceram do Deus do Salmo 91. Estão adorando ao texto e não Àquele que motivou o salmista a escrever.
Quero nesta simples reflexão te chamar a atenção para as promessas do texto. São promessas de benção materiais e espirituais, prosperidade, saúde, vitória sobre os inimigos, proteção sobrenatural e muito mais. Quero antes de tudo avisar que sou cristão e convicto da fé que professo em Jesus Cristo, mas o que não posso concordar é com a interpretação equivocada da Palavra de Deus. Avalio quantas pessoas se enganam ao acreditar que as maravilhoas promessas deste texto bíblico são para elas, quando na verdade o texto é condicional.
Salmo 91.1 diz que "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará". Este primeiro versículo já impõe as regras para participar das promessas. É preciso estar no esconderijo do Altíssimo e lá se faz a vontade do dono do esconderijo. Não é possível querer estar protegido, mas em desobediência, querendo desfrutar da proteção de Deus, mas com o coração dividido pelos prazeres carne.
Certa vez, Jesus Cristo olhou para a cidade e disse: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!". Sabemos que quando os pintinhos estão em perigo o lugar mais seguro é debaixo das asas da mãe. Se o filhote for nariz empinado, metido a dono da verdade, achar que já sabe se virar sozinho vai virar comida de gavião. Debaixo das asas de Deus é o lugar mais seguro para nós.
Pra ficar na sombra do Onipotente é preciso ficar perto dEle. Imagine uma árvore e sua sombra que se movimenta durante todo o dia. Se quiser ficar na sombra terá que ir na mesma direção que ela. Da mesma forma é o nosso relacionamento com Deus. Se quisermos ficar à sombra do Onipotente teremos que caminhar na direção que ele nos impõe, mesmo que não seja esta a nossa vontade.
Desfrute de tudo o que Deus nos prometeu em sua Palavra obedecendo à vontade dEle e você verá que o mais Ele fará.
Deus seja louvado!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pedir, buscar e bater

No evangelho segundo S. Mateus, capítulo 7 e versículo 7 encontrei nesta manhã uma resposta coerente às minhas ansiedades. Observo: como podemos ser critãos e passarmos dias esperando uma resposta sobrenatural de Deus? Como sofremos de ansiedade e sem saber como acalmar a alma diante da sobrecarga de cada dia passamos a procurar outros meios, jeitinhos, métodos, auto-ajuda,...?
São tantas dúvidas, medos, expectativas e o que queremos está a nossa disposição, porém estamos pedindo a pessoas erradas, buscando em lugares vazios e batendo em portas que nunca vão se abrir.
Hoje fiz algo melhor do que chorar, resmungar e murmurar por aquilo que ainda não recebi: eu dobrei os meus joelhos diante do Pai para adorá-lo e pedir, pois sei que dele vou receber o que pedir; elevei meus pensamentos aos céus, pois só lá vou encontrar o que busco; e bati na porta que sempre se abre aos que com fé se aproximam, Jesus!
Ao terminar minha oração Deus me respondeu da seguinte maneira: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á."
Graça e paz à todos. Deus seja louvado!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Exigências divinas para entrada no Reino do Céus - I

Deuteronômio 10.12,13
[Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma,
Que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?]


TEMOR À DEUS
É um sentimento de reverência e respeito a Deus. O homem que diz temer a Deus deve ter em mente como as atitudes, sejam elas pequenas ou de maior efeito, podem desrespeitar a Deus.
No capítulo 15 do livro de I Samuel vemos como Saul perdeu por um espaço de tempo o temor a Deus: ele recebeu a ordem (de Deus) de destruir totalmente os amalequitas. Não era para escolher o que seria destruído, nem para Saul analisar, avaliar, tentar compreender com olhos humanos o que deveria ser feito. A ordem divina era a de não deixar ficar nada, nem as crianças de peito, muito menos ovelhas, vacas e o rei Agague.
Saul por querer agir com sabedoria terrena resolveu destruir apenas aquilo que não tinha grande valor, o que para ele fosse desprezível e manter o que lhe parecia de valor. Ele tinha até boas intenções, oferecer um sacrifício ao Senhor, mas como diz um ditado popular “de boas intenções o mundo está cheio”.
Este exemplo de Saul nos faz refletir sobre nossas atitudes para com Deus. Quantas vezes achamos que sabemos o que Deus quer, pensamos que se fizermos do nosso jeito é melhor, ou ainda, muito pior, sabemos que estamos sendo contrários à vontade de Deus, mas nos escondemos na idéia de que Deus sabe que somos fracos. Mas, independente de Deus saber, e até mesmo entender nossas fraquezas, está o fato de Deus exigir do homem o temor a Ele acompanhado da obediência.
Acredito que o resumo de tudo encontra-se no versículo 22 desta mesma passagem, quando Samuel ao exortar Saul deixa bem claro que para Deus “o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.”
Se continuarmos a procurar pela Bíblia, encontraremos várias passagens de belos exemplos de homens e mulheres que temeram a Deus e também de outros que pagaram alto preço por falta de temor, por exemplo, Ananias e Safira (At. 5), um casal que em dado momento se preocupou mais com o que os outros iriam pensar, queriam apenas ter aparência de piedade e por isso negaram a eficácia da fé usando de mentira diante de todos.
Mas, como exemplo de homem temente a Deus, gostaria de deixar a passagem de Neemias 5. 15 em que diante do povo ele deixa claro que muitos que passaram por ali antes dele usurparam o povo tomando para si pão, vinho e até prata, mas ele não faria da mesma forma por temor a Deus.
Concluindo, temer a Deus é confrontar o caráter de Deus com todas as nossas atitudes.
Glória à Deus!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Os efeitos do pecado e a cura

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Tiago 1.15

Seguindo a análise da origem do pecado descrita no post anterior, podemos ver que a única e real consequência do pecado é a morte.
Fomos feitos para sermos eternos. Deus criou o homem para viver e governar esta terra sem sofrimentos, nem dores e sem a morte.
A partir do momento que o homem erra o alvo e ofende o caráter de Deus andando por caminhos desaprovados pelo Criador passa a escrever um destino triste para a sua vida.
Tiago ao escrever esta bela carta ao crentes judeus, ele os exorta primeiramente a vencer as tentações. Entendemos que este é o ponto inicial de uma possível queda (morte), por isso que no versículo 12 do primeiro capítulo somos considerados bem-aventurados por suportar as tentações.
Adão e Eva foram tentados. Tiveram opções e poderiam ter escolhido a resistência (Tg. 4.7).
Somos tentados todos os dias e de diversas formas. Nosso inimigo nos cerca e arma ciladas, parecendo às vezes não termos saída, mas Tiago 4.7 nos ajuda a entender dois fundamentos: sujeição total a Deus e resistência ao Diabo para que este se afaste de nós.
Tudo parece muito bonito, simples, fácil, etc... mas só se torna possível quando realmente ficamos na dispensação da graça de Deus, pois sem ela, a graça, seríamos pecadores irreconciliáveis.
Se nós que vivemos ouvindo a palavra de Deus, adorando-O com louvores, pregando esta palavra maravilhosa e mesmo assim somos todos os dias bombardeados pelo inimigo, o que dizer daquele pecador que ainda não teve a oportunidade de conhecer Salvador?
Uma vez tentado, seduzido pela concupiscência (desejo desenfreado) da carne e dos olhos, sem compreender como desagrada à Deus dá espaço para a satisfação da carne e isto gera a morte.
Quem está morto não vê, não ouve, não caminha e não sente. Este é o resultado do pecado no homem.
Ele para de enxergar o mundo espiritual e tudo passa a ser normal para ele, diz que a prostituição, o adultério, os vícios, o homossexualismo e outros males deste mundo são aceitáveis dentro da sociedade e que Deus não se importa com o nosso comportamento. O homem morto no pecado não ouve as exortações, os aconselhamentos, a Palavra de Deus e segue sua própria consciência cauterizada. O pecado tira a capacidade do homem de caminhar para o céu. Às vezes, por não ter força, outras vezes por não enxergar o caminho e por último ele perde a sensibilidade do Espírito Santo, pois está anestesiado pelo pecado.
Jesus é o remédio contra o pecado. Ele foi morto de forma cruel para que tívessemos direito a vida eterna. Não somos mais reféns do pecado, pois Cristo nos libertou e nos ressucitou juntamente com Ele, e agora a vida que verdadeiramente vivemos, vivemos nEle, por Ele e pra Ele. Aleluia!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Pecado

"Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." Romanos 5.12

O pecado é um tema que sempre me interessou, principalmente devido ao fato que muitas lideranças evangélicas querem definir por conta própria o que é, e o que deixa de ser pecado.

ORIGEM
O primeiro pecado de que temos notícia, foi quando Lúficer desejou ser maior do que Deus. Na ocasião, fazia parte dos querubins e estava envolvido diretamente na adoração à Deus. Ali ele demonstrou soberba, desobediência, inveja e outros sentimentos que afrontaram à Deus.

Nos textos do profeta Isaías, no capítulo 14 e do profeta Ezequiel, capítulo 28, Deus está falando com homens, reis humanos, mas também está nos dando a revelação dos fatos ocorridos na queda de Lúcifer.

Quando Deus criou a Terra e criou o homem, o Diabo (Lúcifer) foi ao Éden para tentar Adão e Eva. Ele queria fazer com que a criatura desobedecesse ao Criador. Era uma forma de afrontar Àquele que o havia expulsado do céu.

É justamente aí que vamos começar a entender bem o pecado.

Deus quando criou o homem nos deu algo inestimável: a liberdade, o que chamamos de livre-arbítrio, direito de ir e vir, autoridade sobre nosso próprio nariz, etc. Deus não fez prisioneiros, não criou escravos, mas sim, filhos. Ele colocou o homem num jardim no Éden, mostrou-lhe as belezas e recursos, deu autoridade ao homem para cultivar e administrar todo o jardim. Mas, havia algo que Deus determinou ao homem:

Gênesis 2.16,17
E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Deus queria proteger o homem. Desejava que sua criatura vivesse eternamente e que desfrutasse de tudo que fora criado. Se observarmos o texto, Deus dá um alerta ao homem e não uma proibição. Seria como despertarmos nossos filhos para não comerem algo porque é venenoso.

Deus alertou, mas não tirou a árvore. Ele queria ter filhos obedientes e não escravizados. A árvore estava lá, a oportunidade de errar era todos os dias vista pelo homem, mas ele deveria se prender a palavra do Deus que o criou.

Segundo Tiago 1.14,15, a concupiscência (desejo desenfreado) é que quando concebido, dá à luz ao pecado e o pecado gera a morte. Isto nos faz entender a situação do homem no Éden. A curiosidade o interesse pelo desconhecido. Já entrando no campo da especulação, Adão e Eva não se satisfaziam com os sabores de todas as árvores do Éden, pois ainda tinha uma árvore que não havia sido experimentada. Não sabemos dos diálogos diários de Adão e Eva, mas uma coisa é certa. Ali estava a fraqueza deles e o Diabo já havia descoberto. Isto nos ajuda a entender porque nossas fraquezas são sempre colocadas à prova e porque o apóstolo Paulo na carta aos Romanos, no capítulo 7, relata o quanto sofria por viver uma luta interna da vontade de obedecer à Deus contra os desejos carnais.

O Diabo, aproveitador que é, se apresentou à Eva trazendo uma mentira e uma verdade, objetivando enganar as criaturas do Senhor. Em primeiro lugar ele deu uma afirmativa: "Certamente, não morrereis!". Observe como este tipo de afirmação atrai o ser humano. Sempre que temos certeza sobre algo que gostaríamos que fosse diferente, o que mais desejamos ouvir é uma palavra como esta. Queremos sempre que alguém nos diga: "Não é bem assim...", "Você tá enganado!", etc. Isto já nos dá uma esperança....de errar sem dor na consciência e é nesta brecha que o pecado nascerá.

Depois disto, o Diabo, mostrou uma verdade que já estava revelada. Ele afirmou que o fruto da árvore era o do conhecimento do bem e do mal. Isto, Deus já havia dito ao homem, mas desta vez a intenção era convencer do contrário da ordem divina. Disse também (é importante lembrar que este diálogo ocorreu entre Eva e a serpente) que a partir do momento que comesse seria como Deus. Neste momento, os mesmos sentimentos que foram despertados em Lúcifer no céu, agora floresceram no coração do homem. O desejo de ser igual ao Criador, saber tudo que Ele sabe, ter o mesmo poder, talvez criar um outro mundo pra ser governado pelo homem e outros mais levaram o homem a dar ouvido ao inimigo de Deus e de igual forma nós nos tornamos, por natureza, inimigos de Deus.

Graça e Paz à todos. Deus seja louvado!

No próximo post darei continuidade a este assunto falando sofre os efeitos do pecado no mundo...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Graça de Deus

Com o título e o texto escolhidos para este blog, eu não poderia iniciar de outra maneira que não fosse falando da Graça de Deus.

A Graça é o que nos ajuda a vencer o mal, vencer os desafios, trabalhar na obra do Pai, aguardar com paciência e esperança a volta de Cristo e muito mais. Ela contradiz aos que se sentem superhomens, ou supercrentes. A Graça de Deus nos mostra que somos falhos, fracos, pecadores, incapazes de alcançar a salvação e por isso é que "pela Graça somos salvos"!

Enquanto o apóstolo Paulo queria e pedia a Deus que o espinho na carne, o mensageiro de Satanás, fosse desviado dele, Deus respondia: "a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza".

Deus não quer homens fortes, poderosos, grandes, soberbos, etc. Ele quer apenas que sejamos cheios da graça, pois assim todo poder, honra e glória serão dados ao único que é merecedor, a saber, Deus!

Deus seja louvado!